Não se sabe exatamente quanto tempo ele ficou no pico. Jornais locais dizem que ele teria enfrentado situações adversas durante cerca de um mês. Nesse período, teria se abrigado em refúgios e recebido alimentos de montanhistas.
Um alpinista chegou a tirar fotos do animal, mas não conseguiu fazer com que ele, sozinho, deixasse a montanha. Foi quando começou uma mobilização para resgatar Canelo.
Segundo o jornal Milenio, a protetora e alpinista Fátima del Ángel Palacios procurou o montanhista Hilario Aguilar Aguilar, morador de Puebla, e ambos coordenaram a operação. Integrantes da Escola de Alta Montanha do Clube Alpino Mexicano, então, subiram a face sul em busca de Canelo, um doguinho caramelo.
A preocupação era que o animal sofresse com hipotermia ou que a exposição prolongada aos reflexos do sol na neve afetasse sua visão.
No topo, os resgatistas encontraram um cachorro dócil, com a pata machucada e os olhos vermelhos, com fome e sede.
Como a descida não era fácil, os alpinistas traçaram uma estratégia: esvaziaram a maior de suas mochilas e, depois de certa resistência, acomodaram o peludo para o transporte.
Imagens do trajeto foram divulgadas em rede social por Layo Aguilar no dia 22.
O cachorro foi deixado sob os cuidados de Fátima e levado a uma clínica veterinária. Apesar de desnutrido, está bem e passou por exames.
Depois de recuperado, Canelo será castrado e colocado para adoção.
Fonte: Folhapress